O índice ficou abaixo da média histórica para o período, de 0,37% das áreas, ainda que esteja à frente do visto na mesma época do ano passado, quando não havia colheita, pois a safra estava atrasada após um plantio mais lento.
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“Muito difícil este início de colheita… A capacidade operacional está enorme para este ciclo 2021/22 — e vimos toda essa capacidade sendo aplicada no plantio mais rápido da história do Brasil. Entretanto, a colheita está inviável, por enquanto”, afirmou o diretor da consultoria, Matheus Pereira, à Reuters.
Mato Grosso tinha, até esta sexta-feira, 0,60% da área colhida, ante 0,75% da média histórica para o período. Em 2021, o Estado ainda não havia iniciado os trabalhos, mas em 2020 havia retirado soja de 1,79% da área, segundo o levantamento.
“O excesso de chuva vai se tornar um grande complicador até o dia 12 de janeiro”, disse o diretor, lembrando que, até lá, os mapas climáticos continuam trazendo um padrão bem úmido para grande parte de Mato Grosso. “Ou seja, para a atualização da próxima semana, ainda é esperado um ritmo lento de colheita no Brasil”, disse ele.