No mês passado, o instituto ligado aos produtores rurais apontava produção de 39,47 milhões de toneladas para o grão.
À medida que a colheita se aproximou da reta final, proporcionando melhor definição dos rendimentos, a produtividade foi ajustada para 59,84 sacas por hectare, queda de 0,71% ante o relatório anterior.
Além disso, o instituto citou problemas atípicos de tombamento de plantas e anomalias nas vagens –em especial na região médio-norte–, que prejudicaram o peso e a qualidade dos grãos até o momento, refletindo em um maior nível de grãos avariados na produção já colhida.
Entretanto, a produtividade média estimada para o Estado continua sendo a maior já vista em Mato Grosso e está 4,23% acima do observado na safra 2020/21, com destaque para o oeste, que atingiu 61,80 sacas por hectare.
Com o avanço na colheita da soja, foi observado pelo Imea um incremento nas áreas destinadas ao milho segunda safra, estimadas em 6,3 milhões de hectares, ante 6,27 milhões na projeção anterior.
“Além disso, os altos patamares de preço e a forte demanda global pelo cereal, seguem como fatores favoráveis para o aumento na área cultivada do cereal.”
Desta forma, a produção do milho segunda safra ficou em 40,56 milhões de toneladas, um acréscimo de 24,55% frente ao observado na safra 2020/21 e acima dos 40,4 milhões da projeção anterior.
Para o algodão, a expectativa do instituto foi mantida em 1,99 milhão de toneladas da pluma.