A cultivar, obtida por meio do programa de melhoramento genético da Embrapa, foi selecionada nas condições do Oeste baiano e possui ciclo médio, de 120 a 134 dias, “com alto teto produtivo e estabilidade de produção mesmo diante de condições de seca e temperaturas elevadas”, disse a estatal em nota.
O chefe da Embrapa Cerrados, Sebastião Pedro, indicou o estresse hídrico como um grande desafio do Oeste da Bahia, pois é o fator que mais retira produtividade das lavouras da região.
A cultivar que será lançada no evento em Luís Eduardo Magalhães (BA), em parceria com a Fundação Bahia, apresenta ainda tolerância ao herbicida glifosato e expressa a proteína Bt, que permite oferecer proteção contra as principais lagartas da cultura da soja –nestes casos, por meio de tecnologias transgênicas.