O volume embarcado pelo maior exportador global da proteína também cresceu em maio, mas em uma proporção menor, de 3,7% no comparativo anual, para 429,6 mil toneladas –considerando produtos in natura e processados.
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“O bom desempenho na receita dos embarques de maio ajuda a equilibrar os impactos gerados pelos preços elevados de todos os insumos que compõem a produção”, acrescentou, em referência a itens como o milho e farelo de soja.
De acordo com a entidade, a máxima histórica anterior para a receita foi registrada em abril deste ano, com US$ 821,07 milhões.
Entre os principais destinos das exportações brasileiras, a ABPA destacou a China, que foi o principal comprador ao importar 50,2 mil toneladas, apesar de ter recuado em 8,8% ante maio do ano passado.
O aumento de compras da proteína pelos europeus ocorre em momento de menor fornecimento ao bloco vindo da Ucrânia, após a invasão do país pela Rússia.
O diretor de mercados da associação, Luis Rua, acrescentou que o Brasil tem aumentado sua capilaridade dos embarques de maneira sustentável, além de reforçar a posição em mercados históricos.
“Ainda há boas expectativas nos meses vindouros nas exportações para o mercado mexicano”, pontuou.