Atualmente, a família, que criou a marca Minato Wasabi, produz apenas sete quilos por mês da planta conhecida como Wasabi japonica, que cresce naturalmente à beira de rios de países como China, Taiwan, Coreia, Nova Zelândia, além do Japão. Mas agora eles acreditam ser possível virar esse jogo. Com investimento de R$ 650.000, aporte realizado pela venture builder WBGI, a estimativa é de que a produção salte para 60 quilos mensais de wasabi, até o final de 2023. O investimento é inédito no país.
“O cultivo é feito na água, o que eleva a qualidade e o sabor do produto, que demora um ano e meio para estar pronto para o consumo”, diz Vinícius. A tarefa é um desafio não apenas para a Minato. Em todo o mundo, a produção em escala comercial requer técnicas agronômicas sofisticadas por causa das características climáticas necessárias ao desenvolvimento da planta.
Em geral, o cultivo está localizado em regiões de montanha que dispõem de água a baixas temperaturas. Não por acaso, um quilo de wasabi pode chegar a R$ 8.000 no mercado consumidor.
A WBGI, fundada em 2019 e com sede em Piracicaba (SP), é especializada no agronegócio. Como venture builder, a organização ajuda a melhorar o desempenho de startups. As agtechs recebem suporte nas áreas de gestão, como desenvolvimento de mercado, marketing, recursos humanos, finanças, processos, jurídico e contabilidade.
WBGI, que investe em cultivos de alto valor agregado, como mirtilo, plantas ornamentais, produção vertical, entre outros, além do recente wasabi, também tem como sócios o economista Joaquim Cunha e o engenheiro agrônomo Uriel Rotta. Os investimentos em agtechs já superaram R$ 3 milhões desde a sua fundação.
>> Inscreva-se ou indique alguém para a seleção Under 30 de 2022