O volume máximo de 7,880 milhões de toneladas da estimativa da semana passada superaria as 7,670 milhões de toneladas de agosto de 2019, o recorde mensal registrado pelo país até o momento, conforme dados da Anec.
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Os dados da Anec são baseados nas informações da programação de navios, cuja velocidade de embarques nos portos depende de fatores como o clima.
Os embarques de setembro deverão permitir que, mesmo faltando três meses para o encerramento do ano, o Brasil já supere — no acumulado de 2022 — as 20,6 milhões de toneladas da exportação de todo o ano de 2021, quando uma quebra de safra limitou os negócios.
Em setembro do ano passado, por exemplo, os embarques brasileiros somaram apenas 2,5 milhões de toneladas.
Analistas preveem que o Brasil poderá exportar mais de 40 milhões de toneladas neste ano, após ter sido beneficiado por uma lacuna na oferta na Ucrânia, importante exportador, e mais recentemente pela seca na comunidade europeia.
Com esses volumes e contando com uma safra recorde em 2022, o Brasil deverá voltar a ocupar o posto de segundo exportador global de milho, atrás dos Estados Unidos.
SOJA
A exportação de soja do Brasil deve alcançar até 4,152 milhões de toneladas em setembro, versus 4,471 milhões estimados na semana anterior, o que indica uma redução de 550 mil toneladas na comparação anual.
A exportação de farelo de soja do país deve alcançar 2,225 milhões de toneladas em setembro, ante 2,115 milhões na projeção anterior e aumento de mais de 760 mil toneladas versus o mesmo mês de 2021.
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