Ainda assim, o volume previsto deve representar uma alta de 4,4% na comparação com a colheita do ciclo anterior (2022/23), que havia sido afetado por impactos de seca e geadas em 2021.
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O Rabobank agora estima a safra de arábica do maior produtor e exportador global de café em 42,7 milhões de sacas, redução de 1,3 milhões de sacas frente a última estimativa.
Ele citou ainda que chuvas menos volumosas no leste de Minas Gerais desde fevereiro podem afetar o resultado.
Mesmo com a revisão para baixo ante pesquisa realizada no início do ano, a produção de café arábica deverá crescer 6,4% na comparação com a temporada anterior, disse o Rabobank que fez a nova projeção após uma expedição às regiões produtoras em fevereiro.
Ele comentou também que as chuvas acumuladas em março ficaram acima dos níveis históricos na maioria das regiões produtoras, e que o clima tem sido favorável em abril, o que deve ajudar no estágio final do desenvolvimento dos grãos arábica.
A colheita de arábica começa mais tarde do que a dos grãos robusta e conilon, que já estão sendo colhidos em algumas áreas.
Os números do Rabobank, assim como de outras instituições privadas que realizam previsões de safras, costumam ser superiores aos da estatal Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), que projetou em sua primeira estimativa, em janeiro, quase 55 milhões de sacas para a colheita nacional.