Agora, uma empresa de Nova York que fabrica combustível de aviação com carbono negativo está levando o cardápio da culinária interplanetária em uma direção muito diferente. Sua inovação a colocou na final de um concurso patrocinado pela Nasa para incentivar o desenvolvimento de tecnologias de última geração para atender às necessidades alimentares dos astronautas.
A Air Company, do Brooklyn, é pioneira em uma forma de reciclar o dióxido de carbono exalado pelos astronautas em voo para desenvolver nutrientes à base de fermento para shakes de proteína projetados para nutrir tripulações em missões de longa duração no espaço profundo.
Sheehan, que tem doutorado em físico-química pela Universidade de Yale, disse que originalmente desenvolveu sua tecnologia de conversão de carbono como meio de produzir álcool de alta pureza para combustível de aviação, perfume e vodca.
O Deep Space Food Challenge, patrocinado pela Nasa, levou Sheehan a modificar sua invenção como uma forma de produzir proteínas, carboidratos e gorduras comestíveis a partir do mesmo sistema.
A bebida de proteína de célula única resultante do concurso da Nasa tem a consistência de um shake de proteína de soro de leite, disse Sheehan. Sheehan comparou seu sabor com o de seitan, um alimento semelhante ao tofu feito de glúten de trigo originário da culinária do leste asiático e adotado por vegetarianos como substituto da carne.