As autoridades do país do sudeste asiático haviam planejado anteriormente tornar obrigatório que todas as exportações de CPO passassem pela bolsa, a fim de impulsionar os preços globais do óleo de palma e criar referências semelhantes às de Kuala Lumpur e Roterdã.
“Espera-se que essa bolsa de futuros crie a referência de preços de CPO para a Indonésia, para que possamos ter dados e criar melhores políticas relacionadas ao setor”, disse Didid Noordiatmoko, chefe do órgão regulador BAPPEBTI, em uma entrevista por telefone.
A Associação de Óleo de Palma da Indonésia e analistas mostraram-se pouco entusiasmados com a introdução da bolsa.
O diretor da Associação de Óleo de Palma da Indonésia (GAPKI) disse que, desde que não fosse obrigatória, a bolsa de futuros não seria um problema. “Entretanto, seria interessante se ela pudesse ser usada para hedging”, disse Eddy Martono.
Atualmente, a maioria dos exportadores de óleo de palma da Indonésia realiza vendas diretamente com os compradores sem passar por uma bolsa, enquanto os leilões realizados pela trading estatal KPB Nusantara oferecem apenas óleo de palma físico e não contratos futuros.
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“O lançamento pela Indonésia de sua bolsa de futuros de CPO pode não ter uma importância significativa, pelo menos no curto prazo. Em primeiro lugar, a participação será voluntária, em contraste com as conversas anteriores sobre a obrigatoriedade para os exportadores e, em segundo lugar, a denominação será em rupias indonésias e não em dólares americanos”, disse Anilkumar Bagani, chefe de pesquisa do Sunvin Group India.
(Reportagem de Dewi Kurniawati)