No acumulado da safra 2023/24 desde 1º de abril, a fabricação do adoçante totaliza 37,22 milhões de toneladas, avanço de 22,65%, enquanto o setor conta com maior oferta de matéria-prima e direciona volumes adicionais para a produção da commodity, em detrimento do etanol.
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A moagem de cana-de-açúcar na segunda quinzena de outubro registrou crescimento de 8,06%, para 34,56 milhões de toneladas. No acumulado da safra 23/24, a moagem atingiu 560,54 milhões, avanço de 14,06%.
Operaram na segunda quinzena de outubro 258 unidades produtoras na região centro-sul, sendo 241 unidades com processamento de cana, oito empresas que fabricam etanol a partir do milho e dez usinas flex, versus 229 unidades produtoras no mesmo período do ano passado.
O maior número de usinas em funcionamento ocorre diante da expectativa do alongamento da safra, para que o setor dê conta de processar uma safra que deve ser recorde em 2023/24.
Contudo, 16 unidades encerram a moagem da safra na última quinzena, enquanto no acumulado já se contabilizam 20 unidades. No ciclo anterior, até o fim de outubro, 54 usinas haviam terminado com seu período de processamento.
Etanol
No acumulado desde o início do atual ciclo agrícola até 1º de novembro, a fabricação do biocombustível totaliza 26,98 bilhões de litros (+10,01%), sendo 15,94 bilhões de etanol hidratado (+10,35%) e 11,04 bilhões de anidro (+9,52%).
Em outubro, as vendas de etanol totalizaram 2,89 bilhões de litros, alta de 13,92% em relação ao mesmo período da safra 22/23, com impulso do hidratado, que ficou mais competitivo que a gasolina recentemente.
O volume comercializado de etanol anidro (misturado à gasolina) no período foi de 1,04 bilhão de litros, queda de 5,85%, enquanto o hidratado registrou venda de 1,84 bilhão de litros, alta de 29,33%.