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Enquanto a seca e o calor intenso atingiram produtores do centro-norte do país, especialmente de Mato Grosso, no sul as chuvas excessivas derrubaram a qualidade do trigo no final do ano passado, fazendo com que parte da produção só sirva para ração animal.
As demandas da CNA incluem a prorrogação de operações de crédito rural vigentes por pelo menos seis meses, renegociação de parcelas de financiamento vencidas e a atualização dos preços mínimos de soja, milho e trigo, afirmou a principal entidade do setor em nota.
Fávaro fez a declaração após apresentar cenários das dificuldades enfrentadas por produtores brasileiros ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, com o objetivo de “antecipadamente evitar uma crise que possa acontecer” no agronegócio, em função da quebra de safra em conjuntura de preços deprimidos.
Além disso, a entidade propõe ao governo instrumentos de equalização de preços, a suplementação de recursos para a subvenção ao seguro rural e a regulamentação do Fundo de Catástrofe (Lei Complementar 137/2010).
O tema foi tratado duramente reunião conjunta das Câmaras Setoriais de Soja e Milho do Ministério da Agricultura.
Em Rio Verde (GO) e Cascavel (PR), as margens devem cair 39,6% e 39,5%, respectivamente, segundo a entidade.