-
Siga a Forbes no WhatsApp e receba as principais notícias sobre negócios, carreira, tecnologia e estilo de vida
“Desde o início da presente safra até meados de dezembro, as condições climáticas foram variáveis e desfavoráveis nas principais regiões produtoras. Essas instabilidades climáticas provocaram perdas significativas na produtividade das culturas, sobretudo na da soja”, afirmou a Conab em comunicado.
A Conab reduziu a produtividade estimada em 1,9% na comparação com o levantamento de fevereiro, a 3.251 kg/ha.
A safra atual ainda será a segunda maior da história do país, após um aumento de 2,5% na área plantada ante o ciclo passado, para 45,18 milhões de hectares.
No entanto, as estimativas de exportações de soja brasileira também estão ficando mais distantes do previsto inicialmente.
Leia também:
- Vendas de etanol disparam 32,4% no Centro-Sul do Brasil em fevereiro
- China habilita mais 38 frigoríficos exportadores de carne do Brasil, diz ministério
- Tatiana Sá, uma pioneira que puxou a fila das chefes-gerais na Embrapa
Agora a Conab projeta exportação de 92,3 milhões de toneladas, queda de mais de 9% na comparação com o volume do ano passado. Até fevereiro, a estatal previa embarques de 94,16 milhões de toneladas.
Milho e outros
A estatal ainda revisou para baixo a projeção de colheita total de milho do Brasil 2023/24 para 112,75 milhões de toneladas, ante 113,7 milhões na projeção anterior, com cortes primeira e segunda safras.
Isso deve significar uma queda de 14,5% na comparação com o recorde da temporada anterior.
A segunda safra, a maior para o milho no Brasil, agora está estimada em 87,3 milhões de toneladas, versus 102,4 milhões na temporada passada.
A previsão de safra de algodão foi elevada para um recorde de 3,56 milhões de toneladas (pluma), versus 3,3 milhões na projeção do mês anterior, o que indica alta de 12% na comparação anual.
A expectativa é que o consumo brasileiro da pluma cresça 7,35% nesta safra, chegando a 730 mil toneladas em 2024.
“Mesmo com o crescimento do consumo e das exportações, o estoque final de algodão em pluma deverá crescer 16,1% e atingir o volume de 2,55 milhões de toneladas”, destacou a Conab, considerando também exportações de cerca de 2,5 milhões de toneladas, ante 1,6 milhão na safra passada.
A estimativa é que sejam plantados 3,26 milhão de hectares e colhidas 9,59 milhões de toneladas, versus 10,2 milhões de toneladas na previsão de fevereiro.