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A obra será instalada às margens da rodovia BR-277 , e deve gerar mais de 3 mil empregos diretos e indiretos. O terminal terá capacidade para a circulação de até 2 mil caminhões por dia em 15 anos. “Estamos muito satisfeitos com a construção do futuro Porto Seco, que trará uma nova realidade para o transporte de cargas e comércio exterior da região”, afirma Djalma Vilela, presidente da Multilog. “Por meio de uma infraestrutura mais ampla, robusta e melhor localizada iremos aprimorar e expandir as nossas operações.”
Em relação à área de armazenagem, são 4,2 mil metros quadrados de área coberta fechada, incluindo mais de 600 m² de câmara fria, com três docas exclusivas para o armazenamento de produtos que necessitam de temperaturas controladas. A estrutura contará com equipamentos modernos, incluindo balanças de elevada precisão, além do scanner.
Haverá também uma área de 1,9 mil m² para os motoristas, dividida em sete espaços distintos, sendo seis deles internos e um externo, localizado no bolsão de acesso. Os espaços vão contar com sanitários e áreas para descanso e permanência.
Localização estratégica
O terreno total do novo empreendimento, de 550 mil m², está situado fora da área urbana da cidade e com fácil acesso à perimetral leste, que terá uma ligação direta para a nova ponte da integração, via em construção que termina na BR-277, cujas obras devem ser concluídas de forma sincronizada com a da unidade alfandegada.
Foz do Iguaçu já conta atualmente com um Porto Seco, também operado pela Multilog desde 2016 e que é o maior terminal logístico do tipo na América Latina, em termos de movimentações de cargas terrestres. Instalado no perímetro urbano, por sua vez, movimentou em 2022 mais de US$ 6,5 bilhões em cargas transportadas por 201,2 mil caminhões, segundo a RFB — movimentações que serão impulsionadas, a partir de 2025, com a nova infraestrutura.