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O acordo criaria uma empresa avaliada em US$ 34 bilhões (R$ 174,4 bilhões), incluindo dívidas, mais próxima em escala das rivais Archer-Daniels-Midland e Cargill.
Em um comunicado que acompanha um relatório formal à capital canadense Ottawa, o departamento afirmou que o acordo “provavelmente resultará em efeitos anticoncorrenciais substanciais e em uma perda significativa de rivalidade entre a Viterra e a Bunge nos mercados agrícolas do Canadá”.
As duas empresas disseram em comunicado conjunto que as preocupações do órgão regulador são equivocadas e prometeram colaborar com as autoridades canadenses.
O relatório foi enviado ao Ministério dos Transportes do Canadá, que tem até 2 de junho deste ano para analisar o acordo. O gabinete do ministério não comentou de imediato.
O governo do Canadá tomará uma decisão final.
Os próximos passos envolvem o governo identificar quaisquer preocupações sobrepostas relacionadas a competição e transporte e solicitar às empresas que as resolvam, segundo relatório do departamento. Grandes fusões empresariais geralmente envolvem o desinvestimento de alguns ativos por parte das empresas a fim de resolver preocupações concorrenciais.
Se as soluções apresentadas pelas empresas satisfizerem o gabinete, o governo canadense poderá aprovar a fusão ou aprovar com ressalvas.
As deliberações do gabinete não seguem um calendário definido.