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O país está tentando aproveitar o recorde de US$ 1,6 bilhão (R$ 8,2 bilhões) em troca de dívidas que conseguiu para as Ilhas Galápagos no ano passado. A Reuters está noticiando detalhes pela primeira vez sobre as opções que estão sendo consideradas.
Embora o governo esteja agora concentrado no combate ao crime organizado alimentado por drogas e na garantia de um novo acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), as fontes disseram que as autoridades estão trabalhando com bancos multilaterais de desenvolvimento e grupos de conservação há meses em pelo menos dois possíveis swaps de dívidas, na esperança de fazer algo este ano.
O Equador provavelmente precisará se concentrar em uma delas por enquanto, disse uma pessoa familiarizada com os planos, dado o tempo e o esforço necessários para estruturar essas trocas de dívida.
Em uma troca de dívida por natureza, os títulos ou empréstimos do governo de um país são comprados e substituídos por novos que pagam uma taxa de juros mais baixa, desde que o governo se comprometa a gastar parte do dinheiro economizado em conservação.
Normalmente, um banco de desenvolvimento respalda o acordo com uma “garantia de crédito” ou “seguro de risco”, que protege os compradores dos novos títulos se o país não puder pagar o dinheiro de volta.
O objetivo seria fornecer dezenas de milhões de dólares por ano para as respectivas metas de conservação e cada uma delas poderia refinanciar cerca de 1 bilhão de dólares da dívida do Equador, embora os números possam mudar dependendo do momento, disseram as fontes.
De acordo com duas das fontes, o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e a Corporação Financeira para o Desenvolvimento Internacional (DFC) dos EUA estão novamente sendo convocados para fornecer “garantia de crédito” e “seguro de risco político” necessários para reduzir o custo dos empréstimos e gerar a economia.
Uma proposta, ou solicitação de proposta, para a troca de dívida planejada ainda não foi enviado aos bancos, segundo duas fontes.