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Segundo a associação, há ameaça ainda ao abastecimento até a normalização das operações.
“Com a inviabilização temporária de núcleos que representam a maior parte da produção de carne de frango e grande parte da carne suína do Estado, há temor de que, além dos problemas já vivenciados hoje, a população gaúcha deverá enfrentar desabastecimento de produtos até a retomada do sistema de produção — o que poderá demorar mais de 30 dias”, disse a ABPA.
A associação acrescentou que “a prioridade, neste momento, é salvar vidas e permitir o necessário à sobrevivência daqueles que foram mais impactos e perderam tudo neste momento — entre colaboradores do setor, há relatos de perdas de todos os bens para as cheias”.
Segundo a associação, também está na prioridade a alimentação dos animais que estão no campo.
“Núcleos de produção enfrentam não apenas perdas estruturais, mas também itens básicos como água, luz e telecomunicações.”
Nesta segunda-feira, o Conselho Diretivo da ABPA realizou uma reunião virtual para o mapeamento de medidas de apoio ao enfrentamento da crise. “As ações a serem adotadas estão em estudo — o foco de todos, neste momento, está no apoio às vítimas.”