O estudo do BCE faz parte de uma análise mais ampla dos riscos que as alterações climáticas representam para o setor financeiro, que vão desde danos físicos a alterações na regulamentação ou na preferência dos consumidores.
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“Isso pode se tornar cada vez mais relevante se as emissões não forem efetivamente reduzidas a longo prazo e se as empresas e economias não conseguirem se adaptar às mudanças climáticas”, disse o BCE.
Com 18% das empresas do sul da Europa altamente ou cada vez mais expostas ao calor extremo, à escassez de água ou a incêndios florestais, os bancos desses países emergiram como os mais expostos.
Cerca de 80% dos bancos na Grécia e cerca de 40% dos bancos em Portugal e Espanha estão expostos a múltiplos riscos, mostrou o estudo do BCE.
Apenas um terço das perdas econômicas relacionadas ao clima na zona do euro está segurado, com essa parcela caindo para 12% no sul da Europa, disse o BCE citando dados do Eurostat e do NatCatSERVICE. (Com Reuters)
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