A reunião do G20 em Nápoles discutiu biodiversidade e meio ambiente hoje, enquanto energia e mudanças climáticas estarão na agenda de amanhã (23). Diplomatas têm lutado por dias para encontrar um terreno comum significativo em ambos os tópicos.
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O documento será publicado mais tarde, antes de uma entrevista coletiva do ministro italiano da Transição Ecológica, Roberto Cingolani.
O comunicado de amanhã, abordando diretamente os compromissos com a mudança climática, provavelmente será mais desafiador.
Em seu discurso ao G20, visto pela Reuters, o ministro do Meio Ambiente da Argentina, Juan Cabandié, pediu uma “troca da dívida” pela qual uma parte da dívida dos países em desenvolvimento seja perdoada para que possam financiar sua transição ecológica.
A urgência da ação climática foi evidenciada neste mês por inundações mortais na Europa, incêndios nos Estados Unidos e altas temperaturas na Sibéria, mas os países continuam em desacordo sobre como financiar políticas caras para reduzir o aquecimento global.
Brasil, Arábia Saudita e Indonésia estão entre os países que continuam resistindo às tentativas da presidência italiana de reforçar a retórica nas declarações do G20, disseram autoridades.
“Parece que haverá uma total falta de compromissos sobre dinheiro”, disse Oscar Soria, do grupo ativista online Avaaz, dos Estados Unidos.
Os países desenvolvidos concordaram nas Nações Unidas em 2009 em juntos contribuir com US$ 100 bilhões a cada ano até 2020 em financiamento climático para os países mais pobres, muitos dos quais estão lutando com a elevação do nível do mar, tempestades e secas agravadas pela mudança climática.
No entanto, essa meta ainda não foi atingida.
“Os compromissos de financiamento assumidos pelos países desenvolvidos não foram honrados, afetando a confiança entre as partes”, disse Cabandié.
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