A parcela de floresta desmatada totalizou 1.498 quilômetros quadrados no mês de julho, de acordo com o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).
No ano passado, o desmatamento atingiu uma alta de 12 anos sob as vistas de Bolsonaro, que enfraquece a vigilância ambiental e defende a mineração e agricultura comercial em áreas protegidas da floresta tropical.
Em junho, Bolsonaro voltou a enviar os militares para protegerem a floresta, retomando uma estratégia intermitente que não faz a destruição diminuir para os níveis vistos antes de ele assumir o cargo, em 2019.
O gabinete do presidente não respondeu de imediato a um pedido de comentário sobre os dados mais recentes a respeito do desmatamento.
Nos 12 meses transcorridos até julho, os dados preliminares indicam uma redução de 4,6% no desmatamento. Cientistas dizem que uma redução nos números preliminares geralmente significa que haverá uma redução na medição final mais precisa conhecida como Prodes.
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O vice-presidente Hamilton Mourão, que comanda a política amazônica do governo, disse na semana passada que agora as cifras estão na direção certa.
Mas pesquisadores dizem que a devastação ainda é muito mais alta do que antes de Bolsonaro tomar posse e que um recuo de um único dígito faz pouca coisa para alterar o vasto impacto ambiental.
A Amazônia é considerada um anteparo vital contra a mudança climática, e sua destruição é a principal fonte das emissões de gases de efeito estufa do Brasil. (Com Reuters)
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