Ao longo dos primeiros 24 meses do The Jeans Redesign, ainda em andamento, alguns requisitos foram relatados de forma consistente como sendo os mais difíceis de serem atendidos pelas companhias participantes. Entre eles, está a identificação e obtenção de fibras à base de celulose produzidas por meio de processos que ofereçam resultados positivos para a natureza; soluções de hardware que proíbam a galvanoplastia convencional, uma técnica que gera resíduos perigosos; zíperes que podem ser removidos e reutilizados ou reciclados sem perder tecido; e limitação das fibras não baseadas em celulose a 2% ou menos para garantir reciclabilidade, sem deixar de entregar estilo e conforto que agradam esteticamente aos clientes (incluindo jeans com stretch).
Com base nos resultados observados, a fundação recomenda às companhias do mundo da moda que tomem medidas ousadas para adotar os princípios da economia circular; superem barreiras em conjunto com coletores, classificadores e recicladores; alinhem as definições e parâmetros para produção e abastecimento regenerativos em colaboração com formuladores de políticas; e implementem mecanismos de habilitação para apoiar a produção de materiais que tenham resultados positivos para a natureza. E, por fim, que os formuladores de políticas criem condições à economia circular em escala na indústria da moda, com base em um conjunto de objetivos de políticas comuns.
Até o momento, os participantes da pesquisa colocaram no mercado mais de meio milhão de pares de jeans circulares, atendendo aos requisitos mínimos de durabilidade, rastreabilidade e reciclabilidade, usando materiais e processos seguros. Embora o número de jeans circulares represente apenas uma pequena parte do mercado total, os insights obtidos podem contribuir muito para informar ações ousadas no sentido de criar mais produtos sob este conceito.
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