O ato acontece cinco semanas antes da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2021 (COP26), que almeja obter ações climáticas mais ambiciosas dos líderes mundiais para reduzir drasticamente as emissões de gases de efeito estufa que aquecem o planeta.
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As manifestações começaram na Ásia e foram planejadas em mais de 1.500 localidades, de acordo com o movimento juvenil Fridays for Future.
Só na Alemanha, organizadores esperavam o comparecimento de centenas de milhares de jovens em mais de 400 protestos.
“Está sendo um ano e meio muito estranho com esta pandemia. Mas, é claro, a crise climática não desaparece”, disse a ativista sueca Greta Thunberg.
Em agosto, um relatório histórico da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre a mudança climática alertou que a atividade humana já armou transtornos climáticos para décadas, mas que ações rápidas e de larga escala para diminuir as emissões ainda poderiam conter parte dos impactos mais destrutivos.
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Até agora, os governos não planejam cortar emissões em um ritmo nem sequer próximo o suficiente para isso.
A greve desta sexta-feira marca a volta dos protestos climáticos presenciais dos jovens, que em 2019 levaram mais de seis milhões de pessoas às ruas antes de a pandemia de Covid-19 praticamente impedir as reuniões em massa e levar a maior parte das ações para a internet.
Yusuf Baluch, ativista de 17 anos da província paquistanesa do Baluquistão, disse que a volta dos eventos presenciais é vital para forçar os líderes mundiais a enfrentarem a crise planetária.
“Da última vez foi digital e ninguém estava prestando atenção a nós”, disse. (Com Reuters)
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