Assim, movimento é vida. Essas duas ações são inseparáveis. Viver é se movimentar e se movimentar é viver.
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Agora, as pessoas estão mais explícitas nas suas escolhas radicalmente diferentes, começaram a questionar o propósito maior de suas vidas e desafiam o que sempre aceitaram como dado, como norma, como as coisas eram, sendo como tinham que ser. O que é realmente interessante é que a maioria das pessoas gostou das mudanças experimentadas.
O ponto central aqui é que a demanda – por oportunidades radicalmente novas – está superando a oferta. Os negócios não estão oferecendo experiências radicalmente novas o suficiente para atender às expectativas e demandas do radicalmente emergente.
Esse é o momento da transformação digital. O investimento ESG em capital humano é estratégico para atender a demanda do futuro do trabalho. De acordo com George Serafeim, o desenvolvimento do capital humano é fundamental para as empresas, mas apenas recentemente os investidores se concentraram em entender os riscos e oportunidades relacionados ao capital humano com o surgimento de aspectos ambientais, sociais e de governança (ESG).
Apesar de ter o quinto menor PIB per capita entre as 27 unidades federativas do país, o estado do Ceará, com 9 milhões de habitantes, registrou a maior elevação no índice nacional de qualidade educacional do ensino fundamental nos últimos anos. Dez municípios cearenses ficaram entre os 20 melhores na classificação nacional, inclusive Sobral, que obteve a pontuação mais alta.
Assim, nesse contexto de inovação, radicalidade, disrupção e mudanças, nada melhor do que apresentar um caso de investimento privado em educação no Ceará. Me refiro a dois grupos empresariais. Por ordem alfabética, o grupo empresarial do Colégio Ari de Sá, cujo investidor é o Oto, e ao grupo empresarial do Colégio Farias Brito, do investidor Tales e das investidoras Hilda e Dayse. Ocorre que, agora na sequência cronológica, Oto, Hilda, Tales e Dayse têm o mesmo DNA, pois irmãos, e crias do Professor Ari de Sá Cavalcante e da professora Hildete de Sá Cavalcante.
Ambas as empresas são as principais geradoras de capital humano que colocam, nos últimos anos, o Ceará em primeiro lugar entre os estados brasileiros com o maior número de alunos aprovados em um dos vestibulares mais difíceis do Brasil, o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA). Em 2022, o Ceará ficou em primeiro lugar, além de ter obtido a melhor nota geral, aliás oriundo de uma das empresas. Os estudantes de escolas cearenses acumularam 61 aprovações na segunda fase do vestibular de 2022, de 150 ofertadas.
Os investimentos públicos e privados apontam o Ceará como referência de educação no Brasil. A radicalidade dos recursos aplicados permite que o Ceará estimule os seus jovens em escolhas completamente diferentes, que questionem o propósito maior de suas vidas e que desafiem o que sempre aceitaram como dado. O que é realmente interessante aqui é que a maioria dos jovens tem gostado das mudanças experimentadas.
O Ceará tem um ecossistema propício para estudantes olímpicos. Não à toa que se trata de um polo de formação de jovens estudantes de escola pública e privada – para olimpíadas e para os vestibulares ITA e Instituto Militar de Engenharia (IME), por exemplo – além da atração de mais um tanto oriundo dos diversos territórios do Brasil.
Os irmãos “de Sá Cavalcante” perceberam que o investimento em capital humano qualificado é estratégico para atender a demanda do futuro. Entenderam que o maior legado recebido dos pais é o respeito à dignidade das pessoas, proporcionando novas escolhas e fomentando impacto positivo nos territórios em que vivem.
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