Para a nova versão do palco, com 104 metros de comprimento e 30 metros de altura, serão usados 200 toneladas de aço 100% reciclado – número equivalente à fabricação de 200 carros. Em termos práticos, a construção terá as mesmas dimensões que um prédio de 10 andares e a largura de duas piscinas olímpicas.
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Por o aço ser um material bastante reciclável, os organizadores do Rock In Rio não descartam a possibilidade de ele ser reutilizado outras vezes ou até mesmo virar outras estruturas no futuro – como casas, edifícios e carros, segundo a Gerdau. “Criamos seis ou sete palcos na história do festival. Nem sempre fazemos um novo, justamente pela sustentabilidade”, diz Luis Justo, CEO do Rock In Rio. “É bonito porque esse será um palco cheio de história. O aço usado na construção pode ter vindo de guitarras, outros instrumentos musicais ou até itens que antes pertenciam aos fãs do festival.”
Sustentabilidade em evidência
Além do clima de reencontro e com expectativa de engajamento semelhante ao da primeira edição do Rock In Rio, organizadores do festival querem colocar cada vez o foco em soluções sustentáveis. Carbono neutro desde 2006 – o que não será diferente nesta edição, segundo Justo -, o festival criou um plano de seis metas para até 2030 . Entre os objetivos, estão o zero desperdício alimentar e de resíduos em aterros, por exemplo.
“O Rock in Rio assume um compromisso com a sociedade: o de sermos agentes ativos na construção de um mundo melhor. Queremos provocar a transformação de mentalidades e de comportamentos em toda a cadeia produtiva, também servindo de exemplo e inspiração para o público”, afirma Roberta Medina, vice-presidente executiva do Rock in Rio.