Resumo:
- O Farmacy’s Kitchen é um restaurante vegano londrino que desembarcou em Nova York;
- Para fugir da decoração simples de lugares com essa proposta, a empreendedora Camilla Fayed chamou seu velho amigo designer de interiores de Nova York, Carlos Mota;
- A decoração do restaurante seguiu uma tendência verde repleta de natureza.
A vegetação é abundante tanto na comida quanto na decoração do novo restaurante de origem londrina de Nova York, o Farmacy Kitchen’s. Para a primeira unidade internacional do orgânico baseado em vegetais, a empresária Camilla Fayed optou por uma propriedade de seis meses no espaço Chef’s Club Counter no bairro do SoHo (sua localização original, em Notting Hill, foi inaugurada em 2016).
Para o projeto, Fayed chamou seu velho amigo designer de interiores de Nova York, o venezuelano Carlos Mota. Foi ele que criou o exterior e preencheu o espaço de 57 lugares com uma vegetação luxuriante e plantas vivas. “Nosso foco foi recriar a estética característica do Farmacy em Londres com um toque de Nova York”, diz Fayed. Ambos os locais oferecem pratos saudáveis em um espaço natural e verdejante, utilizando os mesmos materiais de decoração, como papel de parede impresso com hera e estofados ricos em veludo verde.
“Nosso DNA de design está muito incorporado em nosso primeiro restaurante em Londres, por isso, foi fácil transportar essa aparência para o novo espaço”, explica Fayed. Para manter essa filosofia verde de “trazer o exterior para dentro”, o espaço é equipado com materiais recicláveis e sustentáveis, incluindo madeira recuperada e fibras naturais como bambu e rattan.
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“A maioria dos lugares veganos são muito neutros ou básicos”, diz Mota. “A estética geral era um jardim chique e adicionamos elementos-chave, incluindo papel de parede, persianas de bambu e detalhes de vime.” Usando o verde como uma cor neutra, a equipe de design criou uma vibração descontraída, porém alegre e elegante.
“A ideia era fazer com que os clientes se sentissem em verdadeiro jardim, e é por isso que usamos o papel de parede de hera verde e cobrimos todos os bancos com um veludo esverdeado”, explica Mota. “O verde é uma cor alegre.” Em geral, com seus projetos e estilo de interiores, Mota ama cores, incentivando seus clientes a utilizar uma paleta divertida em seus interiores. Ele estilizou e produziu conteúdo para “House & Garden”, “T”, “Architectural Digest” e “Elle Decor”, e seu novo livro “Beige Is Not a Color” (“Bege Não É uma Cor”, em tradução livre) está disponível agora, então ele sabe do que está falando.
As opções de comida do restaurante também são animadoras: sua versão de macarrão com queijo apresenta uma massa feita com arroz e molho de queijo trufado, o hambúrguer é de cogumelos, milho e feijão preto, e os bowls realçam os sabores picantes e suculentos do México.
Os tetos industriais em forma de loft eram desafiadores, então, a equipe adicionou iluminação para tornar o local mais aconchegante. “Adicionamos peças naturais como lâmpadas de vime e, para as janelas, cortinas de bambu”, diz Mota. Durante o dia, mais especificamente na hora do almoço, as persianas são enroladas até a metade e à noite para o jantar, são baixadas para proporcionar uma sensação de privacidade e intimidade.
“Você pode ver o mundo lá fora, mas as pessoas de fora não podem ver por dentro. Parece um pouco exótico.” A dupla teve uma relação de trabalho amigável e muita diversão colaborando neste projeto, principalmente por conta de suas personalidades. “Ela sabe exatamente o que gosta e o que não gosta”, diz Mota. “Foi a colaboração perfeita de ‘sim e não’. E ela odeia perder tempo, tanto quanto eu.”
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