As marcas de esporte também são, há algum tempo, adeptas do desenvolvimento de collabs. A Adidas lançou coleções com a Stella McCartney, com a brasileira Farm e várias outras. Um dos tênis mais vendidos na história da Puma é o modelo Creeper Fenty, feito em parceria com a cantora Rihanna, desenvolvido em 2016 dentro do segmento Puma Select, label especializado em dar espaço a ideias e mentes criativas. “Na época, o objetivo era rejuvenescer a imagem da marca e criar uma plataforma colaborativa. Hoje, após sete anos, é um business que vale € 500 mil”, conta Yassine Saidi, o criador do Select e ex-head global de lifestyle sneakers e Select da Puma.
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Já a Moncler, conhecida por suas roupas de montanha de luxo, desde 2018 inovou com a criação do segmento Genius, sob o mote “One house, different voices”. Na terceira edição, em fevereiro, reuniram-se 12 mentes criativas e marcas que ultrapassam o segmento de roupas, como a Rimowa, MATE.BIKE e a Poldo Dog Couture. A estratégia adotada para garantir o hype é anunciar as datas e ir liberando as coleções a conta-gotas, também em edições limitadas.
A Prada anunciou que a Miuccia Prada dividirá o comando criativo da grife com Raf Simons, onde os dois terão peso igual nas criações. Agora é esperar a coleção que será lançada em setembro, o mês oficial da moda, para ver se a collab fixa vai funcionar.
Reportagem publicada na edição 76, lançada em abril de 2020
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