A Collection I foi inspirada pelos desenhos de Daniel Swarovski, um dos criadores da marca, e combina a perfeição de elementos geométricos com a delicadeza e perfeição dos cristais.
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As joias foram desenhadas pensando no mundo atual, onde grande parte das interações sociais passaram a ser virtuais e toda a atenção do público é voltada para pescoço, cabeça e orelhas. Pensando nessa nova realidade, Giovanna, que trabalhou com marcas como Carolina Herrera, Dolce & Gabbana, Michael Kors e Christian Dior, decidiu investir em acessórios marcantes e extravagantes para essas partes do corpo.
As peças Collection I chegam ao Brasil a partir do dia 5 de abril e estarão disponíveis nas lojas físicas e no e-commerce da marca.
A Forbes conversou com a diretora criativa da marca para entender quais são as transformações e tendências que o design de joias vai experienciar daqui para frente. Veja a entrevista com Giovanna Engelbert:
Giovanna Engelbert: Simplesmente veio naturalmente para mim. A jornalista e ex-editora da “Vogue Itália” Franca Sozzani foi quem me deu o meu primeiro cargo oficial na joalheria. Fui chefe editorial de joias da “Vogue Itália” por dois anos antes de me mudar para Nova York. Essa era minha posição oficial como editora, mas ela me deu, porque eu tinha uma paixão que era quase uma obsessão pelo design de joias.
F: Essa posição é nova na Swarovski. Quais são os principais desafios?
GE: A empresa está em transformação e estamos na era Covid-19. Em termos de comunicação, tudo tem que ser adaptado. O desafio é que não podemos fazer planos de longo prazo, mas acho que isso também é um diferencial, porque nos dá flexibilidade para ter uma mentalidade mais aberta em uma empresa como essa. Em uma grande corporação, a flexibilidade nem sempre é o primeiro atributo e a Covid-19 realmente nos força a ser mais flexíveis. É um desafio, mas também uma grande oportunidade. Estamos lançando a coleção digitalmente, mas também conseguimos fazer isso em algumas lojas. A primeira vez foi em Milão e vamos fazer o mesmo em Paris em breve. Vai ser uma grande alegria, porque será um momento físico e nós vamos tratar essa inauguração como uma uma instalação, um momento de escapismo. É muito valioso quando podemos realmente ter um momento presencial. Será uma experiência imersiva, uma “maravilha instantânea”, que é como chamamos nossas lojas físicas.
F: Como você analisa o design de joias atualmente e as tendências que estão por vir?
GE: Na Swarovski, as coleções serão expandidas e não será “descarte, próxima coleção”. Nós produzimos acessórios e existe uma transição entre todas as temporadas para que as coleções façam sentido. Isso também enriquece as peças. Por isso, as coleções acabam se afastando um pouco das tendências e isso já está no nosso DNA como marca. Essa mistura é perceptível nas nossas coleções, que utilizam cores diferentes e valorizam o design, tornando-o mais forte e realmente construindo ícones para o mundo. O design dos nossos produtos não é descartável. A intenção é sempre construir uma coleção.
F: Como o setor de design de joias está se reinventando e como essas transformações se manifestam nas peças?
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