The Weeknd, Ed Sheeran, BTS, Coldplay, Billie Eilish e Usher estão entre os artistas que farão shows no dia 25 de setembro em Lagos, Rio de Janeiro, Nova York, Paris, Londres, Seul, Los Angeles e Sydney.
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Mas, como em shows anteriores organizados pelo Global Citizen, organização internacional que trabalha para erradicar a pobreza extrema, o objetivo do evento não é ganhar dinheiro, mas convencer os ricos e poderosos a fazer mais para ajudar a causa e reverter a mudança climática após o revés da Covid-19.
“A Covid-19 reverteu drasticamente o progresso em direção aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, empurrando mais de 160 milhões de pessoas de volta à pobreza extrema. Existem agora mais de 40 milhões de pessoas à beira da fome”, disse Hugh Evans, CEO da Global Citizen.
Ele quer ver governos, empresas e filantropos fazerem mais. Os artistas do evento irão pressioná-los a doar US$ 6 bilhões para os esforços de combate à fome, US$ 400 milhões para educação e mobilizar US$ 250 milhões para apoiar os esforços de resposta à Covid-19. Depois, há os bilhões de árvores que precisam ser protegidas e restauradas, além de um bilhão de vacinas para proteção contra a Covid-19 a serem doadas aos mais necessitados até setembro.
Realizar parte do evento na Nigéria é especialmente comovente. Menos de 3% dos africanos receberam a vacina da Covid-19, e a OMS (Organização Mundial da Saúde) está preocupada que uma terceira onda cause estragos. “O pior ainda está por vir, já que a terceira onda de movimento rápido continua ganhando velocidade e novo terreno”, disse Matshidiso Moeti, diretor regional da OMS para a África no início deste mês.
“O Global Citizen Live nos traz de volta à realidade, lembrando a comunidade global que a caridade deve começar em casa e que devemos preservar nossa terra e ser os guardiões de nossos irmãos e irmãs”, disse Geoffrey Onyeama, ministro de Relações Exteriores da Nigéria.
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Em maio deste ano, a organização sediou outro evento com o Príncipe Harry e Meghan para incentivar os fabricantes de vacinas a doar mais doses aos países mais pobres do mundo. O evento mobilizou mais de 26 milhões de doses de imunizantes contra a Covid-19 e US$ 302 milhões para o a iniciativa do G20 ACT-Accelerator para acesso equitativo à saúde para os países mais necessitados.
Venda de ingressos será anunciado no próximo mês
O evento de setembro será o primeiro show completo desde o início da pandemia do coronavírus. É, na verdade, uma versão adiada e atualizada de um evento agendado para setembro de 2020 que foi cancelado devido à Covid-19.
As restrições da Covid-19 ainda prevalecem na maioria dos países onde os eventos estão programados, com pouca evidência do que acontecerá até setembro.
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