Em um acordo com a empresa de música BMG, a 12 vezes vencedora do Grammy vendeu seus direitos musicais e abriu mão de sua parte da receita quando qualquer uma de suas gravações solo – entre elas 10 álbuns de estúdio e dois ao vivo – for tocada ou vendida, anunciou a empresa em um comunicado à imprensa.
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Companhias musicais tradicionais e investidores vêm comprando catálogos de artistas de sucesso na expectativa de que o streaming – que paga pequenas quantias aos detentores de direitos autorais cada vez que uma música é tocada – seja uma fonte de receita de longo prazo. A BMG já comprou ou representa os direitos das músicas de membros individuais de grupos como Beatles, Rolling Stones, Fleetwood Mac, Pink Floyd e Nirvana, por exemplo.
Entre os catálogos musicais, o de Paul McCartney e John Lennon – que escreveu a maioria das canções dos Beatles – é o mais valioso do mundo: US$ 500 milhões. Os dois são seguidos por Michael Jackson, Rodgers & Hammerstein e Bob Dylan, com catálogos que valem entre US$ 325 e US$ 375 milhões.
A BMG vai comprar mais direitos de música “nas próximas semanas”, de acordo com seu comunicado à imprensa.
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