A decisão se baseia em orientações da ciência devido à Covid-19 e ao surgimento da nova cepa, Ômicron, no país. O comitê científico do município havia orientado que a prefeitura monitorasse o comportamento da Covid na cidade e da nova variante para tomar uma decisão em breve. No entanto, o comitê estadual recomendou que a festa não fosse realizada.
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“Estou muito triste como prefeito e pessoalmente. A celebração do Réveillon no Rio é uma das festas mais incríveis do mundo e incomparável. Mistura gente, credos… não tem mais nada ‘anticarioca’ do que essa porcaria da Covid”, adicionou.
Ele ainda disse que, em princípio, não deve haver restrições na cidade e frisou que os turistas vacinados são bem vindos. As festas particulares seguem mantidas até que haja uma orientação do comitê científico.
O Rio vive o melhor momento da pandemia com quedas em óbitos e casos, baixa internação e transmissão, e elevado nível de vacinação. O cancelamento da festa foi apoiado por especialistas da área da saúde.
Ela ressaltou que nunca é possível saber se as variantes do vírus serão mais agressivas e Réveillon significa “gente vindo de todo mundo”, situação em que não se pode ter o controle.
“A decisão foi muito acertada uma vez que temos que aprender com a variante Ômicron e a taxa de eficácia das vacinas sobre essa variante. A guerra ainda não acabou”, adicionou o infectologista Charbell Cury.
A rede hoteleira, que na sexta-feira anunciou em documento o apoio a festa de Réveillon, lamentou o cancelamento.
Desde o início da pandemia, mais de 69 mil mortes foram registradas no Estado, sendo mais de metade na capital.
Na quinta-feira, a prefeitura de São Paulo anunciou o cancelamento das festividades de Réveillon na capital paulista também devido à nova variante Ômicron do coronavírus.
(Com Reuters)