O recém-divulgado Henley Passport Index e o Passport Index da Arton Capital avaliam, de maneiras diferentes, quais são os passaportes mais poderosos do mundo – ou seja, quais oferecem acesso livre ao maior número de nações, sem necessidade de visto. O Global Citizen Index acabou de lançar um índice que cruza esses passaportes mais valiosos com sua capacidade de oferecer a melhor qualidade de vida, medindo liberdade política, custo de vida, sustentabilidade e bem-estar social (o Índice de Qualidade de Vida).
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Do top 15 do Índice de Qualidade de Vida, 13 países são europeus: Finlândia, Suécia, Dinamarca, Reino Unido, Alemanha, Holanda, Irlanda, Áustria, Espanha, Nova Zelândia, Noruega, Luxemburgo, Portugal, Islândia e Canadá.
Da mesma forma, a pesquisa anual do Henley Passport Index sobre os passaportes mais poderosos do mundo classificou muitos desses países europeus em posições elevadas. Em 1º lugar: França, Alemanha, Itália e Espanha, empatados com Cingapura e Japão, onde os titulares podem visitar 194 destinos sem visto. Coreia do Sul, Finlândia e Suécia estavam na 2ª posição, com 193 destinos. Já em 3º lugar, Áustria, Dinamarca, Irlanda e Holanda, com 192 destinos.
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Fica evidente no Índice Henley que a lacuna entre os países está aumentando ano após ano, distanciando cada vez mais os passaportes mais e os menos poderosos do mundo. O do Afeganistão, na última posição, garante a visita de apenas 28 países sem visto.
Enquanto isso, os passaportes asiáticos estão ganhando cada vez mais influência.
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Outro índice de passaportes
Esse quadro se parece com os dados do recente Passport Index da Arton Capital, que também examina os passaportes mais poderosos com variáveis ligeiramente diferentes. O índice classifica os Emirados Árabes Unidos em primeiro lugar, seguidos pela maioria dos países europeus, semelhante ao Henley — Alemanha, França, Espanha, Itália e Holanda ocuparam o segundo lugar.
Independentemente do índice usado para medir o poder de passaportes, as 40 eleições globais previstas para este ano em países que representam 50% do PIB global, terão impactos sobre esses rankings e sobre a qualidade de vida em lugares que são pontos turísticos. Logo, pode haver grandes mudanças para viajantes nos próximos anos.