Mas o que sabemos até agora? Vamos por partes.
O início
Tudo começou em 17 de janeiro, quando o Palácio de Kensington anunciou que Kate havia passado por uma cirurgia abdominal programada. Duas semanas depois, o palácio disse que ela havia retornado para sua casa em Windsor e continuaria se recuperando durante dois a três meses – só retomando suas funções públicas depois da Páscoa, no final deste mês.
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Silêncio real
Em 27 de fevereiro, William desistiu de um noivado real por “motivos pessoais”. A mudança no cronograma alimentou especulações sobre a saúde e o paradeiro de Kate, apesar do palácio acrescentar que ela continuava bem em sua recuperação.
Um jornalista espanhol chegou a afirmar que a cirurgia havia levado a complicações e os médicos decidiram colocá-la em um “coma induzido”. Embora o Palácio de Kensington tenha dito que só forneceria atualizações se houvesse alguma “informação nova significativa”, a organização rapidamente desmentiu os rumores de coma, chamando-os de “ridículos”.
Mas quase dois meses depois, a cirurgia abdominal de Kate Middleton segue sendo um segredo.
A primeira foto
Considerando o timing da divulgação da foto, pode-se assumir que ela tinha uma função: interromper a especulação desenfreada sobre o estado de saúde da Princesa de Gales, que alimentava fortes rumores e teorias da conspiração.
Adulteração de Kate Middleton
Mas piorou. Em 10 de março, no Dia das Mães no Reino Unido, o Palácio de Kensington divulgou uma fotografia oficial de Kate cercada por seus três filhos, George, Charlotte e Louis. Na legenda, a princesa agradeceu pelas “mensagens positivas e apoio contínuo nos últimos dois meses”.
Não foram divulgados muitos detalhes sobre a imagem, apenas que ela foi tirada por William na semana anterior em Windsor. A postura, porém, não seguiu o protocolo padrão, quando um fotógrafo profissional de retratos ou um membro da imprensa nacional é chamado para tirar fotos de eventos reais privados. A justificativa foi que, devido à recente cirurgia de Kate, o número de pessoas que tiveram contato próximo com ela foi limitado.
O problema maior, na verdade, ainda estava por vir: várias agências começaram a alegar que a foto havia sido manipulada. A Associated Press disse que, após uma inspeção mais detalhada, “parecia que a fonte havia manipulado a imagem”, acrescentando que a foto “mostra uma inconsistência no alinhamento da mão esquerda da Princesa Charlotte”. A Reuters também observou que parte da manga de seu cardigã “não estava alinhada corretamente, sugerindo que a imagem havia sido alterada”.
À medida que a verdade sobre a imagem editada foi revelada, ficou claro que não se tratava de um retoque comum. Segundo as investigações, a foto foi meticulosamente alterada, confundindo os limites entre a realidade e a ilusão.
Ou seja, ao invés de encerrar os boatos, a fotografia adulterada só escalou as teorias online. E ainda afetou a credibilidade da monarquia: nesta quinta (14), Phil Chetwynd, diretor de notícias globais da Agence France-Presse, uma das maiores agências de notícias do mundo, disse à BBC que o Palácio de Kensington “absolutamente” não é mais uma “fonte confiável”. “Na verdade, nem foi muito bem photoshopado. Há claramente muitos problemas com a foto”, acrescentou Chetwynd.
E agora?
Ainda não se tem nenhuma novidade a respeito da condição de Kate Middleton. O que uma fonte próxima à família real disse à revista Us Weekly é que a princesa está “bem”, mas não tem intenção de compartilhar mais sobre sua condição com o público por enquanto.
“Qualquer que seja o motivo da operação, é de natureza pessoal e Kate quer manter os detalhes o mais privados possível”, explicou a fonte, que ainda revelou que ela e William “estão estressados” com as especulações sobre o assunto.
*Com informações de Reuters e Forbes US