Nascida no complexo de Paraisópolis, em São Paulo, mãe solo, filha de diarista e pedreiro, Ester cursou arquitetura e urbanismo com o sonho de mudar a favela onde cresceu – e foi a primeira da comunidade a concluir um mestrado, além de ter sido aprovada em primeiro lugar no doutorado. Hoje, ela é cofundadora e presidente do Instituto Fazendinhando, de transformação territorial, cultural e socioambiental em favelas, tudo feito pelos moradores – e para eles.
A iniciativa promove a revitalização de áreas públicas degradadas, a reforma de moradias precárias e a capacitação feminina na construção civil. “Quero participar do desenho, da construção e do desenvolvimento das favelas do Brasil; quero estar na tomada de decisões, pensando em um futuro mais seguro e com mais oportunidades para a sociedade”, diz.
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