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“Este é um grande passo à frente para nossa marca, mas também para a eletrificação – embora o Spectre esteja em sua infância, posso confirmar que a tecnologia é capaz de conter a experiência Rolls-Royce”, garantiu Torsten Müller-Ötvös, CEO da Rolls-Royce Motor Cars.
BMW i7 x Drive60
A marca alemã diz estar criando “maneiras inovadoras de desfrutar do prazer de dirigir, conforto inigualável em longas distâncias e uma experiência digital de ponta” com o novo Série 7, que acaba de encarnar a sétima geração.
Não parece exagero: na cabine, o Live Cockpit Professional é composto pelo painel de instrumentos de 12,3 polegadas e uma central multimídia de 14,9 polegadas controlada por seletor de cristal, mesmo material que ajusta os bancos e seleciona as marchas.
Tudo embalado pela nova identidade visual da BMW, marcada nos modelos mais luxuosos pelo conjunto óptico frontal de duas partes – na superior, LEDs fazem o papel de luzes diurnas (Day Running Light), que opcionalmente podem vir com cristais Swarovski.
Na inédita versão i7, puramente elétrica, dois motores, um em cada eixo, entregam 551 cv e até 625 quilômetros de autonomia. Ainda em desenvolvimento, o i7 M70 xDrive, de pegada mais esportiva, terá 669 cv. A BMW ainda não confirma, mas o novo Série 7 deve desembarcar no Brasil no próximo ano.
Mercedes-Benz EQS
No luxo, o EQS se destaca pelo MBUX Hyperscreen, uma larga e curva tela multimídia que na verdade são três: uma de 12,3 polegadas serve ao condutor, outra de 17,7 polegadas fica no centro e outra também de 12,3 polegadas está à frente do passageiro.
Há até uma versão esportiva, EQS 53 4MATIC, em que a potência salta para 761 cv. E aí entra em cena o AMG Sound Performance, um conjunto de alto-falantes e geradores de som que maximizam a experiência a bordo característica dos superesportivos. Outros recursos de destaque são o sistema de tração variável (que pode concentrar parte da força no eixo traseiro ou no dianteiro), suspensão a ar e eixo traseiro direcionável.
BYD Han
Típica estratégia chinesa, a lista de equipamentos é extensa. No quesito segurança, há sete airbags, controles de estabilidade e de tração, alerta de colisão, frenagem autônoma de emergência, piloto automático adaptativo, sistema de estacionamento semiautônomo e sensor de pontos cegos, entre outros.
Já no luxo o sedã chinês pretende peitar os alemães com acabamento que mescla painéis de madeira maciça, couro e alumínio; além de bancos dianteiros elétricos e com sistema de aquecimento e ventilação, carregamento sem fio para celulares e tela tátil de 15,6 polegadas, que traz o incomum recurso de rotação elétrica, podendo ser lida na horizontal ou na vertical.
De porte grande – 4,98 metros de comprimento e 2,92 metros de entre-eixos, com linhas assinadas por Wolfgang Egger, ex-designer da Audi –, o Han promete bom desempenho com seus dois motores elétricos, um em cada eixo, que juntos somam 494 cv e 69,4 kgfm. A bateria de 76,9 kWh garante autonomia de 500 quilômetros.
Quando a Audi anunciou o RS e-tron GT, a versão mais poderosa do seu primeiro esportivo totalmente elétrico, as 35 unidades do modelo destinadas ao mercado brasileiro se esgotaram em 24 horas. Cada uma partia de R$ 950 mil, podendo chegar a R$ 1,2 milhão com opcionais.
Ficou claro então que o cupê de quatro portas acompanharia o sucesso do Taycan, com quem compartilha plataforma: saíram das concessionárias da Porsche 385 unidades do modelo em 2021, enquanto 2022 já contabiliza 73 emplacamentos do esportivo, que abre mão do tradicional motor seis-cilindros traseiro implantado no DNA da marca por um conjunto elétrico que varia de 326 cv a 625 cv, dependendo da versão.