Para 2023, a expectativa da marca é de um mercado nacional com demanda para mais de 1.000 ônibus elétricos.
A companhia deve começar a montar seu primeiro ônibus elétrico no Brasil no final deste ano, entre novembro e dezembro, afirmou o diretor de vendas do segmento Walter Barbosa, a jornalistas. Com isso, a empresa vai começar a competir no segmento com rivais asiáticos que já atuam no país como a BYD e importadores.
Segundo o executivo, o ônibus elétrico poderá ter baterias recarregadas em 2,5 e 3 horas e será equipado com dois motores no total de 340 cavalos de força. Ele não informou o valor do veículo, mas afirmou que um ônibus elétrico custa de três a 3,5 vezes mais que sua versão movida a diesel.
Para o mercado total de ônibus do Brasil neste ano, Barbosa estimou licenciamentos de entre 17 mil e 21 mil unidades, a depender da capacidade das fábricas conseguirem contornar os problemas com escassez de autopeças que atinge o setor automotivo há meses.
De janeiro ao fim de junho, as vendas de ônibus no Brasil somaram 7,3 mil unidades, queda de 3% sobre um ano antes, segundo dados da associação de montadoras, Anfavea. Os elétricos somaram 425 unidades.
“Ano passado foi sofrido, com poucos clientes podendo e querendo comprar. Este ano está completamente diferente, os clientes estão querendo comprar”, disse Barbosa.