Os ganhos em segurança são inegáveis. Imagine, por exemplo, um acidente em uma estrada após uma curva fechada. Toda conectada, essa via impedirá que novos acidentes aconteçam. Ou a possibilidade de diferenciar seguros em função das maneiras de dirigir de cada motorista, ou, por fim, a capacidade de seu veículo avisar ao concessionário que a pastilha de freios deverá ser trocada em duas semanas. A tecnologia vai acionar o fornecedor, agendar o serviço e disparar uma mensagem para seu celular com as informações necessárias.
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A velocidade vinte vezes maior do que a tecnologia 4G, o menor tempo de transferência de um pacote de dados e o envio de informações e recebimento de dados ao servidor local tornarão a internet ainda melhor e com mais qualidade, permitindo que novas tecnologias funcionem melhor na aplicação da Internet das Coisas (IoT) mais prática.
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Os novos equipamentos obrigatórios por lei serão uma realidade a partir de 2024 e trarão a obrigatoriedade do teste de impacto lateral, do alerta de colisão, de repetidores laterais de seta, do alerta de cinto de segurança solto, de luzes de rodagem diurna e do controle de estabilidade.
E outros a serem incluídos gradativamente até 2030, como a proteção de impacto ao pedestre, câmera ou sensor sonoro de ré e a proteção para impacto lateral contra postes. Vale ressaltar também que esses equipamentos elevarão o preço médio do veículo nacional, que, em março, era de R$ 150.893,27, segundo a Jato do Brasil.
Infelizmente, estamos defasados de dois a quatro anos em relação à Europa, onde a presença dos elétricos é de 12% do mercado. Portanto, não vamos pensar que nossas ruas serão tomadas por elétricos no curto prazo. Ainda falta muito, desde a legislação para tratar do assunto, passando por uma infraestrutura adequada até chegar na ampliação dos investimentos, hoje concentrados nas grandes cidades.
*Milad Kalume Neto é Diretor de Desenvolvimento de Negócios da Jato Brasil.