Esse cenário ajudou a tendência de glamourizar a assinatura como se fosse algo novo ou disruptivo. Na realidade é uma operação já muito conhecida como leasing (espécie de aluguel) operacional. Uma mudança de nome que traz vantagem ou dores de cabeça dependendo do perfil de quem tem condições de comprar à vista ou apenas de financiar.
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A assinatura pressupõe que o interessado vai se livrar de administrar obrigações como contratar seguro e quitar impostos, taxas e revisões periódicas. Na realidade, apenas desembolsará por esses serviços de outra forma. Há situações imponderáveis como honrar a franquia do seguro, em caso de acidente.
Desistir da assinatura antes do final do período também pressupõe encargos em geral mais pesados do que devolver um veículo financiado. Se o comprador é assalariado, contratou financiamento e perdeu o emprego ou a renda, ainda há opção de negociar com o banco ou financeira porque já pagou à vista no mínimo 20% do valor do automóvel como entrada, além das prestações. Depois de quitar todas as mensalidades, o carro ainda pode ser vendido e o valor servir de entrada para aquisição de outro.
Como regra geral, assinatura se torna vantajosa para casos específicos de quem reúne condições de pagar à vista, mas prefere administrar o valor do veículo no mercado financeiro e receber rendimentos. Para tanto deve dominar os meandros dos investimentos e ter um capital alto para aplicar. Isto significa que somente modelos de valor elevado ou muito elevado, caso de produtos importados, deveriam de fato atrair essa opção.
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No futuro veículos poderão “ouvir” para maior segurança
No entanto, sirenes de ambulâncias, estradas com filme elevado de água, objeto preso em um pneu, campainhas de bicicletas e buzinas de motos podem fornecer informações importantes para quem está ao volante. Os veículos de amanhã serão equipados com um “sentido” de audição que lhes permitirá perceber esses sinais externos e aumentar a segurança do tráfego.
Estão em desenvolvimento sensores e algoritmos para monitoramento de ambiente acústico externo. Microfones e softwares inteligentes permitirão que os motoristas interajam com o ambiente no qual o veículo está, sem precisar abrir as janelas. Câmeras acopladas a recursos acústicos na frente, nas laterais e na traseira terão um papel relevante no aumento da segurança ativa e preditiva para prevenir acidentes.
Ainda não há previsão de quando esses recursos chegarão aos veículos. Estão sendo estudados pelo Instituto Fraunhofer de Tecnologia de Mídia Digital, em Oldenburg, cidade do Estado da Baixa Saxônia, na Alemanha.
Ranger Raptor foca em alto desempenho e visual exclusivo
Fabricada na Tailândia, tem a mesma distância entre-eixos da Ranger convencional, porém é 10 mm mais comprida (5.360 mm), 193 mm mais larga (2.208 mm) e 40 mm (1.926 mm) mais alta. As bitolas, 90 mm mais largas, as molas helicoidais em vez dos tradicionais feixes semielípticos na traseira e ambos os diferenciais autobloqueantes garantem desempenho superior em qualquer terreno.
As suspensões foram reforçadas e apresentam o maior curso do segmento: 256 mm na dianteira (32% maior que a Ranger) e 290 mm na traseira (mais 18%). Os amortecedores são do tipo competição com funcionamento ativo que se adapta às condições de uso.
Desenvolvida pela divisão Ford Performance, recebe um motor 3-L, V-6 biturbo, a gasolina, de 397 cv e 59,4 kgf·m. A fábrica informa 180 km/h de velocidade máxima, limitada eletronicamente, e aceleração de 0 a 100 km/h em apenas 5,8 segundos.