O montante – que se soma aos R$ 7 bilhões que a empresa já havia reservado para a América Latina entre 2022 e 2026 – será destinado a quatro carros inéditos, um novo motor e uma plataforma para veículos híbridos, que por ora é chamada de MQB Hybrid.
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Embora não tenha detalhado as categorias dos futuros carros ou datas de lançamento, a Volkswagen revelou que dois veículos inéditos serão produzidos na fábrica da Anchieta, em São Bernardo do Campo (SP); uma picape inédita sairá de São José dos Pinhais (PR), outro modelo inédito, 100% desenvolvido no Brasil, virá de Taubaté (SP); e um novo motor para veículos híbridos ficará com a planta de São Carlos, no interior paulista.
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Corrida pelo híbrido flex
Enquanto sociedades ao redor do mundo discutem como executar a transição da matriz energética do petróleo para a eletricidade, uma corrida paralela está em curso no Brasil: a do híbrido flex, veículo composto por um propulsor elétrico acoplado a um motor convencional que pode rodar tanto com gasolina quanto com etanol – sendo o combustível vegetal protagonista na equação, tal como foi durante o Proálcool, nos anos 1970.
Certas fabricantes instaladas no Brasil apostam que a combinação do etanol com a eletrificação é a solução mais eficiente para reduzir emissões de CO2, sobretudo a dos automóveis.
Na semana passada, a General Motors se reuniu com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e revelou aporte de R$ 7 bilhões em sua produção até 2028. “Isso abrange a renovação completa do portfólio de veículos, desenvolvimento de tecnologias inovadoras e customizadas para o mercado local”, explicou a empresa em comunicado. O que é mais customizável para o mercado brasileiro do que um híbrido flex?