Em entrevista coletiva na sede do instituto, Doria disse que a produção será feita com base em insumos recebidos pelo Butantan da Sinovac.
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“Com isso, a capacidade de produção da vacina chegará a 1 milhão de doses por dia”, garantiu o governador.
Doria anunciou nesta semana que a vacinação contra Covid-19 começará no Estado com a CoronaVac em 25 de janeiro, embora a candidata a vacina ainda não tenha sequer pedido de uso emergencial apresentado à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Segundo o governador, além de São Paulo, outros 11 Estados e mais 912 municípios entraram em contato com o Butantan com a intenção de adquirir a CoronaVac. Manifestaram intenção de adquirir a CoronaVac para imunizar seus profissionais de saúde os governos de Acre, Pará, Maranhão, Roraima, Piauí, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, Rio Grande do Norte, Paraíba, Ceará e Rio Grande do Sul, de acordo com o governo paulista.
Há ainda conversas para exportar imunizantes para países da América Latina, sendo a mais avançada com a Argentina, disse o presidente do Butantan, Dimas Covas, que também participou da coletiva.
O Butantan espera ter 100 milhões de doses da CoronaVac até maio e outras 40 milhões de doses para países latino-americanos.
Dimas Covas disse, ainda, que o custo por dose da CoronaVac para Estados e municípios fora de São Paulo será de US$ 10,30, mesmo valor que foi oferecido ao Ministério da Saúde caso a pasta decida incluir a CoronaVac no Plano Nacional de Imunização, o que o presidente do Butantan disse esperar que aconteça.
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Ele lembrou uma lei federal que determina que, uma vez aprovada por uma das agências sanitárias de Estados Unidos, União Europeia, Japão e China, uma vacina precisa ser analisada em 72 horas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que deverá decidir se valida ou não o registro.
“Obviamente que isso não significa que ela (Anvisa) tem que endossar integralmente. Ela pode rejeitar ou aceitar, mas ela terá que fazer isso em 72 horas”, explicou. “Esse é o caminho alternativo, porque o ideal seria pelo rito normal ou pelo uso emergencial.” (Com Reuters)
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