Em entrevista coletiva, o secretário afirmou que, após o aval da Anvisa esperado para domingo (17), o governo começará a distribuir as vacinas para as capitais e, de lá, os imunizantes seguirão para os municípios.
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A Anvisa vai se reunir no domingo para discutir os pedidos de autorização de uso emergencial das vacinas AstraZeneca-Oxford e CoronaVac. A primeira tem a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) como parceira no Brasil, enquanto a segunda está sendo desenvolvida em parceira com o Instituto Butantan.
“Um mote que o governo federal tem colocado é que ninguém ficará para trás”, disse Franco, após ser questionado se a imunização não poderia começar pelo Rio de Janeiro ou por São Paulo, Estados onde ficam as sedes do Butantan e da Fiocruz.
Franco disse que o governo não pode esperar que os imunizantes cheguem aos 5.570 municípios brasileiros, mas trabalha com a possibilidade de começar a imunização simultaneamente nas capitais e cidades próximas.
Caso haja um número menor de doses disponíveis, serão priorizados inicialmente aqueles profissionais de saúde “que estão na linha de frente”, ressaltou.
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Franco disse que uma campanha de vacinação contra Covid-19 está pronta e será divulgada em breve, e que o governo espera ter toda a população imunizada em no máximo 16 meses. Segundo ele, o plano vai ser atualizado à medida que se consiga comprar novos imunizantes e eles venham a ser incorporados ao programa.
Questionado sobre as declarações do presidente Jair Bolsonaro contra a obrigatoriedade da vacinação, o dirigente afirmou que é preciso contar com os veículos de mídia para fortalecer na população a importância da imunização, mas ressalvou que “é um direito de cada um optar por vacinar”. Bolsonaro já disse diversas vezes que não vai se vacinar.
Franco disse ainda que o ministério fez uma requisição administrativa para adquirir mais 30 milhões de seringas e lançou um pregão para outras 290 milhões de unidades para uso na vacinação contra Covid-19. (Com Reuters)
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