Os governadores, que se reuniriam ainda hoje (2) com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), para tratar da gestão da pandemia, visitaram a União Química, farmacêutica sediada em Brasília e que fabricará a Sputnik V no Brasil.
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“Os demais Estados que também estão visitando, todos eles farão suas opções de compra de forma consorciada para que no volume tenhamos um preço menor e cada Estado faz a sua aquisição junto à União Química”, acrescentou.
A Sputnik V, desenvolvida pelo estatal Instituto Gamaleya, de Moscou, embora ainda não tenha autorização para uso emergencial nem registro no Brasil, já vem sendo aplicada na Rússia e em outros países, como a Argentina.
Em Brasília, o governador do Piauí, Wellington Dias (PT), disse após uma reunião com a União Química que a farmacêutica entregou os documentos para obter autorização para uso emergencial junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
“Aqui também o compromisso de, com a autorização emergencial março, abril, no máximo maio, entregam os 10 milhões de doses já contratados com o Ministério da Saúde”, acrescentou o governador do Piauí.
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Dias afirmou que os governadores pediram à União Química que apresente um cronograma de produção de doses da Sputnik V até no máximo a próxima semana. Ele disse que a expectativa da companhia é iniciar a produção industrial da vacina em abril.
O Butantan totalizará até agosto a entrega de 100 milhões de doses do imunizante ao Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde. Há possibilidade de mais 30 milhões de doses até o final do ano, nos quais a pasta já mostrou interesse, mas cuja venda Doria condicionou ao fim da cláusula contratual de exclusividade do Butantan com o ministério.
Além disso, Doria disse em entrevista à Reuters no mês passado que autorizou o Butantan a comprar mais 20 milhões de doses da CoronaVac para serem aplicadas em São Paulo. Nesta semana, o governador paulista disse que o Estado irá comprar doses de outras vacinas caso o Ministério da Saúde não consiga suprir a necessidade de vacinas para os paulistas. (Com Reuters)
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