A viagem foi acertada na semana passada, depois de um telefonema entre o presidente Jair Bolsonaro e o presidente russo, Vladimir Putin, onde foi acertado as dificuldades que a Anvisa vem enfrentando para ter acesso a dados necessários para autorização de uso emergencial.
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A expectativa do governo brasileiro é que a viagem sirva para a Anvisa, além de certificar as fábricas, também tenha acesso a documentos necessários para a autorização de uso emergencial, como dados da pesquisa clínica em fase 3 e de acompanhamento de eventos adversos depois da aplicação da vacina.
O Ministério da Saúde já assinou contrato para compra de 10 milhões de doses da Sputnik V, mas a vacina não pode ser importada sem a autorização da agência. Da mesma forma, diversos governos estaduais acertaram com a empresa União Química, que irá produzir a Sputnik V no Brasil, a compra do imunizante, e os governadores pressionam pela liberação para poderem ter acesso ao medicamento. (Com Reuters)