A pandemia de coronavírus matou quase 3,7 milhões de pessoas em todo o mundo e infectou mais de 170 milhões de pessoas, enquanto cerca de 50 milhões morreram entre 1918 e 1919, e aproximadamente um terço da população mundial contraiu a gripe.
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Richard Hatchett, o chefe executivo da CEPI que co-dirige o consórcio de compartilhamento de vacinas Covax Facility, citou o exemplo do Peru, que recentemente revisou seu número de mortes para cima tornando-se o país mais atingido per capita do mundo.
“É um imperativo moral se quisermos evitar situações como o Peru e impactos que podem se comparar com os da gripe de 1918, devemos enviar vacinas aos países para proteger seus profissionais de saúde e as populações vulneráveis agora”, disse Hatchett à Reuters em uma entrevista. “Os países do G7 precisam se esforçar para isso”, acrescentou.
Os ministros da saúde do G7 se reúnem em Oxford hoje (3) e amanhã (4), e Hatchett pediu aos líderes que mostrem “coragem política” para compartilhar as doses o mais rápido possível na reunião da próxima semana.
FMI e Banco Mundial
Os chefes do FMI (Fundo Monetário Internacional) e do Banco Mundial também pediram hoje (3) ao G7 que libere qualquer excesso de vacinas da Covid-19 para países em desenvolvimento o mais rápido possível e aos fabricantes que acelerassem produção.
Em uma declaração conjunta ao G7, a diretora-gerente do FMI, Kristalina Georgieva, e o presidente do Banco Mundial, David Malpass, também apelaram aos governos, empresas farmacêuticas e grupos envolvidos na aquisição de vacinas para aumentar a transparência sobre a contratação, financiamento e entregas.
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