No dia 4 de junho, o secretário de Vigilância em Saúde da pasta, Arnaldo Correia de Medeiros, assinou uma carta de intenção de compra da Convidecia da empresa Belcher Farmacêutica do Brasil, farmacêutica com sede em Maringá (PR) que representa a CanSino.
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“Esta carta de intenção é um ponto de partida para futuras negociações e não vincula este órgão na compra dessas vacinas, uma vez que a aquisição dependerá das condições a serem apresentadas na negociação”, ressalvou a peça assinada por Medeiros.
Procurada para comentar a tratativa, a assessoria do ministério informou apenas que “acompanha o desenvolvimento de diversos imunizantes que podem ser adquiridos de forma imediata para a vacinação da população brasileira contra a Covid-19”.
Em depoimento à CPI da Covid do Senado na semana passada, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que o país busca adquirir mais doses de outras vacinas contra Covid-19 e citou a eventual aquisição da vacina da CanSino.
Apresentado em 19 de maio, o pedido de uso emergencial desta vacina ainda não foi analisado pela agência. Segundo uma fonte, o prazo para decisão está paralisado à espera de documentos para instruir o processo e realizar a deliberação do pedido.
O governo Jair Bolsonaro tem sido alvo de críticas e da investigação da CPI por supostamente ter demorado a comprar vacinas contra Covid. O país ostenta um dos maiores índices de casos e mortes pela doença no mundo. (Com Reuters)
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