Os líderes do estudo disseram que um ensaio in vitro para determinar a eficácia da vacina contra a mais contagiosa variante Delta do vírus mostrou uma redução de quatro vezes no efeito neutralizante contra a cepa, em comparação com uma redução de três vezes relatada anteriormente por cientistas chineses.
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Ele afirmou que os participantes que tomaram doses com 28 dias de intervalo tinham “imunidade mais sólida” do que aqueles que receberam doses administradas com 14 dias de diferença.
Embora todas as vacinas aprovadas para uso tenham demonstrado manter a proteção contra as variantes do vírus, disse Kalergis, uma terceira “dose de reforço” é recomendável para fornecer melhor proteção, afirmou.
“A diminuição natural dos anticorpos após a vacinação destaca a necessidade de fortalecer a imunidade com doses de reforço para compensar e ampliar a neutralização do vírus”, disse.
A CoronaVac também é a segunda vacina mais usada na campanha de imunização contra a Covid-19 no Brasil, sendo responsável por quase 40% de todas as doses aplicadas no país. A vacina é envasada no país pelo Instituto Butantan.
Muitos países, da China à Indonésia, dependem fortemente das vacinas chinesas para a inoculação contra Covid-19, mas há dúvidas se elas fornecem proteção suficiente contra a variante Delta.
O porta-voz da Sinovac Liu Peicheng disse à Reuters que os resultados preliminares baseados em amostras de sangue dos vacinados com o imunizante da empresa mostraram uma redução de três vezes no efeito neutralizante contra a Delta.
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