A condição é extremamente rara, mas a vacina da Johnson & Johnson pode aumentar em até cinco vezes as chances de desenvolvimento da doença, de acordo com o “The New York Times”.
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A condição neurológica faz com que o próprio sistema imunológico de uma pessoa danifique os nervos, levando a danos musculares e, em casos raros, até paralisia e morte. A maioria das pessoas, no entanto, se recupera totalmente do quadro em um período que varia de semanas a alguns anos.
De acordo com o CDC (Centros de Controle e Prevenção de Doenças, na sigla em português), a maioria dos casos ligados à vacina ocorreram em homens com 50 anos ou mais, com os sintomas geralmente aparecendo três semanas após a vacinação.
O “The New York Times” afirma que um homem de 57 anos que já havia sofrido um ataque cardíaco e um derrame supostamente morreu da síndrome após receber a vacina da Johnson & Johnson.
Não é apenas a vacina da Covid-19 que oferece riscos em relação à síndrome de Guillain-Barré. De acordo com o CDC, o desenvolvimento da doença parece ser um efeito colateral muito raro presente em quase qualquer infecção viral, incluindo vacinas contra a gripe, que chegam a causar até dois casos da síndrome para cada milhão de doses administradas.
Em épocas convencionais, 0,001% da população norte-americana desenvolve a síndrome de Guillain-Barré por ano, segundo as estatísticas do CDC.
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A pausa no início do ano levou a uma queda perceptível na confiança dos norte-americanos na vacina. As últimas más notícias, provavelmente, aumentarão o número de cidadãos que está hesitante sobre a imunização, uma vez que parte da população segue preocupada com os potenciais efeitos colaterais. Da mesma forma, a situação não é boa para as autoridades que estão preocupadas com a variante Delta, cepa que atualmente domina os Estados Unidos.
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