O estudo também apontou que as pessoas que são infectadas depois de receberem as duas doses dessas vacinas podem representar um risco maior para os outros do que com variantes anteriores do coronavírus.
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Trata-se de uma redução dos índices de 85% e 68%, respectivamente, vistos duas semanas após a segunda dose. A redução da eficácia foi mais pronunciada entre pessoas de 35 anos ou mais.
“Estas duas vacinas, com duas doses, continuam se saindo muito bem contra a Delta… quando você começa muito, muito alto, tem um caminho longo pela frente”, disse Sarah Walker, professora de estatísticas médicas de Oxford e investigadora-chefe do estudo.
Walker não se envolveu na criação da vacina da AstraZeneca, desenvolvida inicialmente por especialistas de imunologia de Oxford.
Ressaltando o risco acentuado de contágio da variante Delta, o estudo também mostrou que aqueles que se infectam, apesar de estarem totalmente vacinados, tendem a ter uma carga viral semelhante à de não-vacinados que pegam a doença, uma deterioração clara em relação à época em que a variante Alpha ainda predominava no Reino Unido.
As descobertas de Oxford se alinham a uma análise do CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos) e chegam no momento em que o governo norte-americano delineia planos para tornar doses de reforço de vacinas contra Covid-19 amplamente disponíveis a partir do mês que vem em meio a um aumento de infecções da variante Delta. A entidade citou dados que indicam uma proteção declinante das vacinas ao longo do tempo.
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