De acordo com o governo paulista, o teste com a vacina, conhecida internacionalmente como NDV-HXP-S, foi feito com 210 voluntários de entre 18 e 59 anos, sendo 82 homens e 128 mulheres. Os dados apontam que todas as formulações da vacina foram bem toleradas nos voluntários, com efeitos adversos – sem ocorrência grave – registrados em menos de um terço dos participantes.
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“A vacina inativada tem um perfil de segurança aceitável e é altamente imunogênica. Esta vacina pode ser produzida a baixo custo em qualquer instalação projetada para a produção da vacina inativada do vírus da influenza”, disseram os pesquisadores em artigo sobre o estudo preliminar.
O Butantan também realiza estudos de Fase 1 com a Butanvac no Brasil e, na semana passada, o presidente do instituto, Dimas Covas, afirmou que eles devem ser concluídos “muito rapidamente”, sem especificar um prazo.
Covas disse ainda que o Butantan já produziu 10 milhões de doses da potencial vacina. A promessa do instituto é ter 40 milhões de doses prontas até o final do ano.
Antes de ter um eventual pedido de registro analisado pelos órgãos reguladores, o imunizante em estudo precisa passar por testes clínicos de Fases 2 e 3. Não há um prazo para que isso ocorra. O presidente do Butantan disse na semana passada que a Butanvac é uma “grande esperança” para a vacinação contra Covid-19 em 2022. (Com Reuters)
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