Nova York ficou atrás de outros grandes mercados na percentual de funcionários que trabalham regularmente nos escritórios, em parte devido à alta dependência do transporte público e preocupações com a Covid, disse David Lewis, executivo-chefe da empresa de consultoria de recursos humanos OperationsInc, que trabalha com várias empresas no setor financeiro.
No geral, a cidade de Nova York teve uma taxa de ocupação de escritórios de 38,8% na semana encerrada em 11 de maio, abaixo da taxa de ocupação de 43,4% dos Estados Unidos, segundo dados da Kastle, que vende cartões de acesso a escritórios.
Uma série de ataques recentes incluíram um tiroteio em massa em uma estação de metrô em abril e a morte de Michelle Go, uma mulher de 40 anos morta em janeiro depois de ser empurrada na frente de um trem. No domingo, Daniel Enriquez, que trabalhava para a Global Investment Research, do Goldman Sachs, desde 2013, foi morto enquanto estava em um trem com destino a Manhattan em um ataque aparentemente aleatório.
Aproximadamente 80% dos funcionários de escritórios em Manhattan dependiam do metrô para chegar ao trabalho antes do início da pandemia de Covid-19, disse Kathryn Wylde, executiva-chefe da ONG Partnership for New York City.
“O aumento dos crimes no metrô nos últimos dois anos claramente desencorajou as pessoas sobre a segurança (do meio de transporte), e seja uma desculpa ou realidade, as pessoas estão menos dispostas a voltar ao escritório a menos que a situação do crime no metrô seja resolvida”, disse.
“Os empregadores estão sob enorme pressão dos funcionários para oferecer a maior flexibilidade possível no que se refere ao local de trabalho”, disse Scott Crowe, da empresa de investimentos imobiliários CenterSquare Investment Management.
“Se agora há problemas de segurança, é outro vento contrário para os empregadores tentarem levar as pessoas de volta escritório”.