O estudo dividiu um total de 173 pacientes com 60 anos ou mais em dois grupos, em que apenas um deles fazia duas sessões semanais de 75 minutos cada, por quatro semanas. A intervenção “YOCAS” incluiu exercícios respiratórios, poses de ioga e atividades de atenção plena.
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O outro grupo recebeu um placebo comportamental, que envolveu “educação baseada nas recomendações de sobrevivência ao câncer da ASCO”.
Vale ressaltar que, entre os pacientes do estudo, a maioria branca, 91% eram mulheres e 71% tiveram diagnóstico de câncer de mama.
Os dados mostraram uma vantagem de menor fadiga para quem praticou os exercícios de ioga, além da melhora na qualidade de vida do ponto de vista emocional e global.
Segundo os pesquisadores, os resultados sugerem que os sobreviventes mais idosos podem utilizar a ioga com segurança para tratar efeitos colaterais. Indicam, ainda, a necessidade de novas pesquisas para confirmar esses resultados e aumentar, levando em conta principalmente a diversidade étnica e racial.
Fernando Maluf é cofundador do Instituto Vencer o Câncer e professor livre-docente da Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo.
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