A Moderna informou que sua vacina provocou um aumento de 8,7 vezes nos anticorpos neutralizantes contra a BA.2.86 comparado à resposta natural de anticorpos não tratados em testes clínicos com humanos.
Atualmente a variante é monitorada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC, em inglês).
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A Pfizer afirmou que sua vacina atualizada, em parceria com a BioNTech, provocou uma forte resposta de anticorpos contra a BA.2.86 em um estudo pré-clínico em camundongos.
A Moderna, a Pfizer/BioNTech e a recém-chegada ao mercado de vacinas contra a Covid-19, Novavax, têm criado versões de suas vacinas destinadas à subvariante XBB.1.5, dominante na maior parte de 2023, que devem ser lançadas no outono do Hemisfério Norte.
O CDC indicou anteriormente que a BA.2.86 pode ser mais capaz de causar infecções em pessoas que contraíram o vírus anteriormente ou foram vacinadas com doses anteriores.
A subvariante BA.2.86 já foi detectada na Suíça e África do Sul, assim como em Israel, Dinamarca, Estados Unidos e Reino Unido, de acordo com uma autoridade da OMS.
Embora seja importante monitorar a variante, vários especialistas disseram à Reuters ser improvável que ela cause uma onda de doenças graves e mortes, já que foram construídas defesas imunológicas em todo o mundo por meio da vacinação em massa e de infecções anteriores.